quinta-feira, 6 de maio de 2021

MEU PEDIDO DE PERDÃO Eu saí no meu quintal Pro passeio matinal Para contemplar o céu, Avistei um passarinho Que cantava como um pinho E tinha o nome de xexéu. Eu pensei como uma anta Ah! Como esse pássaro canta Vou querer ele pra mim, Vou ver se baleio a asa Depois levo ele pra casa Pra ser meu até o fim. Mais eu como um ignorante Disparei naquele instante Um tiro de espingarda, Não mirei como eu queria E aí vi naquele dia Que o cão nem falha, nem tarda. O tiro avassalador E a munição da dor Destruiu um belo canto, Eu sei que fui o culpado E hoje triste e angustiado Choro sofro e vivo em pranto. Ô xexéu, meu xexeuzinho Me desculpe meu bichinho Que eu não queria te matar, O remorso me assola Não te vi na minha gaiola Nem ouvi o teu cantar. Rena Bezerra

terça-feira, 29 de maio de 2018

CORDEL: ELBA VAI SE APRESENTAR



SEM ELBA O SÃO JOÃO NÃO COMBINA!

Campina quando lançou
A sua programação,
Da maior festa que faz
Que é a do seu São João,
Barrou muito forrozeiro
Que por la foi pioneiro
Desde a sua fundação.

Fugindo da tradição
Cometeram um ato falho,
Quando deixaram de fora
Causando grande embaralho,
Forrozeiros importantes
Mas o que foi mais gritante
Foi barrar Elba Ramalho!

O povo sem ter empalho
Fez aquela agitação,
Nas esquinas, pelos bares
No rádio e televisão,
O cordel no seu trabalho
Disse sem Elba Ramalho
O São João não é São João.

São João tem que ter baião
Um xote bem pinicado,
Um ‘forrozim’ pé de serra
Tocando por todo lado,
Só assim nosso São João
Mantém sua tradição
Sem perder seu concentrado.

Se espalhou por todo lado
Caiu na língua do povo,
A notícia percorreu
Esse sertão sem estrovo,
Que nossa Elba não ia
Cantar pra nossa alegria
Forró no Parque do Povo.

Mas com a força do povo
Ninguém deve duvidar,
Meteram no facebook
No zap, no celular,
E fugindo da censura
A empresa, a prefeitura
Foram Elba contratar.

Elba é desse lugar
Tem o cheiro de Campina,
Conhece aquela cidade
Cada rua, cada esquina,
E um São João sem ter ela
É uma festa daquelas
Que rola, mas não combina.

Como eu queria Campina
Dizendo que no São João,
Não faltou um forrozeiro
Na sua programação,
Zé, Waldonis, Maciel
Alcymar, Nando Cordel
Jorge de Altinho, Assisão.

Mas infelizmente não
Abriram espaço de novo,
Pra toda essa turma grande
Cantar no parque do povo,
Têm nada não meus senhores,
Vão mostrar os seus valores
Por onde lhe dão aprovo.

Poeta cordelista
Rena Bezerra
28/05/18


CORDEL: São João sem Elba?


 SÃO JOÃO SEM ELBA?


Campina terceirizou
O Maior São João do Mundo,
Desde que isso foi feito
Deram um desgosto profundo,
Tirando a autenticidade
Onde o forró a vontade
Tocava a cada segundo.

Começaram misturar
Sertanejo com axé,
Lambadeiros também foram
Dançar na ponta do pé,
E pra acabar de lascar
Tiraram Jorge, Alcymar
Waldonis e o nosso Zé.

Zé Ramalho esbravejou
Falou críticas com dureza,
Disse: São João sem forró
Pra ele tira a beleza,
E a turma da prefeitura
Querendo mostrar lisura
Disse: a culpa é da empresa.

Novamente rechearam
D’outros ritmos o São João,
Convidaram Léo Santana
Com axé de prontidão,
Pegação, Pablo e Luan
A dupla Matheus, Kauan
O GD e Safadão.

Chamaram Samyra Show
Pra mostrar seu rebolado,
Avine Vinny também
Foi de pronto convocado,
Nesse embalo, nesse clima
Junto com Gustavo Lima
E o playboy Jonas Esticado.

Sem tirar os seus valores
Dessa turma tão capaz,
Sei que eles são famosos
Nos mais belos carnavais,
Mas cantar festa junina
Como o São João de Campina
Isso aí já é demais!

E no fim veja o que fez
Essa empresa e seu trabalho,
Dia 23 de junho
A noite sem agasalho,
Vai ficar desprotegida
Pois a tempo era aquecida
Na voz de Elba Ramalho.

Deixaram a nossa rainha
Que tem o cheiro do povo,
De fora desse São João
Mas não recebeu aprovo,
Porque Elba ilumina
É a cara de Campina
Também do Parque do Povo.

São João só vai com forró
O resto é enrolação,
Tem que ter o Arraiá
Quadrilha, fogos, quentão,
E um sanfoneiro animado
Tocando por todo lado
E dando viva a São João.

Poeta cordelista
Rena Bezerra
21/04/18

domingo, 4 de fevereiro de 2018

CORDEL: LINDA FLOR PAJEUZEIRA


LINDA FLOR PAJEUZEIRA

I
Desde quando a conheci
Numa festa do sertão
Gravei bem sua feição
E nunca mais lhe esqueci.
Depois nunca mais a vi
Ela seguiu a vida dela
Eu em linha paralela
Seguia na minha praça,
Mas nunca esqueci a graça
Daquela linda donzela.

II
Ela seguiu pra capital
Eu fiquei no interior
Me entreguei a outro amor
Ela fez também igual.
Fizemos tudo normal
Como tudo tem que ser
Ninguém deve se esconder
Do que o tempo preparou,
Por lá ela se casou
Foi com outro conviver.

III
Eu também sem se esconder
Da rota da minha sina
Conheci bela menina
Fui com ela conviver.
Foi um tempo de prazer
Tudo ali me agradava
E ela também estava
Vivendo sua paixão,
Mas ninguém sabia não
O que o tempo preparava.

IV
A gente assim caminhava
Cada qual noutra união
Mas a tal separação
Nós dois ela procurava.
Meu casório terminava
Se acabou também o dela
Cada um com sua seqüela
Seguia no seu lugar,
Mas jamais pude encontrar
Aquela morena bela.

V
O tempo vai na banguela
Vai passando em disparada
E um dia um camarada
Vem me dar notícia dela.
Me dizia ele que ela
Estava agora solteira
Mais linda muito faceira
Pedaço de mau caminho,
Cheia de amor e carinho
Linda flor pajeuzeira.

VI
Sem que existisse maneira
De chegar pertinho dela
Ficou a mesma novela
Me deu a mesma canseira.
Deixei de pensar besteira
Segui meus dias normais
Fazendo o que gosto mais
Com o dom que Deus meu deu,
Até que um dia apareceu
As tais redes sociais.

VII
Fiquei alegre demais
Ingressei no facebook
No perfil mostrei meu look
Fiz pose de bom rapaz.
Comecei ganhar cartaz
Amigos me convidando
Para ir compartilhando
Corrente, poesia, imagem,
Mas me faltava coragem
Pra ir ali navegando.

VIII
O tempo foi se passando
Comecei a conhecer
Como por ali mexer
Sem estar prejudicando.
Devagarzinho teclando
Vendo tudo num segundo
Nesse universo profundo
Fiz poesia e pesquisei,
Até que um dia avistei
A flor mais linda do mundo.

IX
Meu sentimento oriundo
La da sua cidadela
Quando viu a foto dela
Levantou-se num segundo.
É certeza não confundo
Naquele instante teclei
Feliz adicionei
A mulher que procurava,
E aos pulos ali postava:
“Até que enfim te encontrei”.

X
Nessa hora comecei
Saber do seu paradeiro
Mas o tempo traiçoeiro
Mostrou o que eu não pensei.
Na sua página olhei
A vi com outro do lado
Lhe chamando de amado
E da melhor companhia,
Eu vi o que não queria
Ela estar com namorado.

XI
Não me dei por acabado
Nem pensei em me afastar
Por que ela agora estar
Em outro mundo encantado.
Quero ela do meu lado
Vou continuar lutando
Minha hora ta chegando
Sinto isso a cada dia,
E meu peito com alegria
Já espera ela chegando.

XII
Por enquanto vou passando
Sofrendo com essa ânsia
E uma tal de distância
É que ta me judiando.
Ela com outro morando
O meu peito chora e sente
Se não fosse essa serpente
Chamada de geografia,
Eu lhe vendo todo dia
A coisa era diferente.

XIII
Queria bem de repente
Chegar mais pertinho dela
Abraçar, dizer que ela
Tem um charme diferente.
Num clima bem envolvente
Queria lhe convidar
Para a gente conversar
Sem cobrança, sem pressão,
Ouvir nosso coração
Depois ver no que vai dar.

XIV
Queria também estar
Sentindo a sua fragrância
Assistir toda elegância
Quando ela caminhar.
Queria também cheirar
Seu perfume que se expele
Chamar de gata, ‘la belle’
Dizer que você me doma,
A noite sentir o aroma
No frescor da sua pele.

XV
Que o sentimento martele
Nessa mesma proporção
E também meu coração
Pra todo sempre te zele.
Que a paixão não congele
Esteja sempre queimando
Para toda vez que quando
Eu perto de ti chegar,
Você possa comprovar
De tudo que to falando.

XVI
Por isso sigo sonhando
Em um dia ter você
Não me pergunte por que
Eu sigo nisso teimando.
Meu coração escutando
Eu vou sem pestanejar
Pois ele vai me levar
Praquela que é minha flor,
E um dia um grande amor
A gente vai celebrar.

XVII
Agora pra terminar
Quero dizer que senti
Desde que te conheci
Uma coisa me tomar.
Jamais pude imaginar
Que depois esse furor
Que eu chamo deusa, de flor
Viesse sem ter medida,
E entrasse na minha vida
Para ser meu grande amor.

Poeta cordelista
Rena Bezerra

04/02/18

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

ATENÇÃO PREFEITURA DE PRINCESA ISABEL!

Há uma semana esses garranchos estão em frente as residências na Rua Dr. Paulo Frazão ao lado da Praça de Eventos Natália do Espírito Santo em Princesa Isabel. Digamos que não está atrapalhando o trânsito, mas estar tirando a beleza da rua e correndo um sério risco de uma hora para outra cair uma grande chuva e ser carregado para o boeiro que fica mais embaixo e onde passa grande volume d'água com direção ao açude Padre Ibiapina( O açude Velho).


Pedimos aos responsáveis pela limpeza urbana da cidade que vá até o local e retire esses garranchos antes que traga mais transtornos para os moradores daquela área, uma vez que entupindo o boeiro em uma possível chuva, a água vai represar e invadir as casas como já é de costume nas grandes chuvas.

a secretaria de Infraestrutura resolve isso dentro de um minuto, se quiser! 


Os moradores da rua pedem encarecidamente.

Fotos e texto
Rena Bezerra

sábado, 6 de janeiro de 2018

O ADEUS DE 'SEU' JOÃO MANDU

João Mandu faleceu hoje dia 06/01/18 em João Pessoa mas seu corpo já estar sendo velado na capela do Instituto Frei Anastácio em Princesa Isabe e será sepultado logo mais depois da missa de corpo presente que será as 17:00 na matriz em Princesa.


O ADEUS DE ‘SEU’ JOÃO MANDU!

Um homem de muita fé
Um notável orador,
Católico viveu pregando
Concórdia, paz e amor,
Sempre alegre e sorridente
Vivia decentemente
Com bravura e destemor.

Sempre foi um lutador
Pai de família exemplar,
Como grande educador
Tinha amor por ensinar,
Muito organizado, ordeiro
No seu tempo foi primeiro
Na questão disciplinar.

Também veio trabalhar
Na função de enfermeiro,
Botou roça, capinou
Foi um ótimo conselheiro,
Não temeu nenhum labor
Também foi vereador
Sempre humilde e cavalheiro.

Coração hospitaleiro
Acolhedor, carismático,
Se enchia de emoção
Ao falar era dramático,
Mas sabendo o que fazer
Tinha apurado saber
Refinado e diplomático.

Também era pragmático
Pra falar o que queria,
Muitas vezes seus sermões
Ninguém absorveria,
Mas no fundo era verdade
Com sabor de amizade
O que ele nos dizia.

João Mandu também teria
Na vida uma comoção,
Percorreu com sol e chuva
Os caminhos do sertão,
Junto com o milagreiro
Foi também o companheiro
De nosso Frei Damião.

Andou em toda missão
Por aqui na freguesia,
Frei Damião de Bozzano
Demonstrou muita alegria,
E também abençoou
Seu João Mandú que mostrou
Ter grande sabedoria.

Assim o tempo se ia
João Mandu seguiu seu rumo,
Na vida teve uns tropeços
Mas depois pegou o prumo,
Sempre ao lado da família
Se ergueu, seguiu na trilha
Sendo feliz, eu presumo.

Assim em verso eu resumo
A vida desse cristão,
Que viveu fazendo o bem
Buscando a paz no irmão,
E hoje foi convocado
Vai atendendo ao chamado
Para a outra dimensão.

Vai atrás da salvação
Na casa celestial,
Vai ficar perto do pai
Na vida transcendental,
Da terra se despedindo
Pro céu ele vai subindo
Pro seu descanso final.

Termino meu recital
Com o peito só a metade,
‘Seu’ João Mandu ta partindo
Pra morar na eternidade,
Com Deus vai na confiança
Pra ser aqui só lembrança
E a vida toda saudade.

Do ex-aluno e amigo da família
Rena Bezerra
06/01/18

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

CORDEL: ZÉ DE ANA - BALUARTE DA CULTURA PRINCESENSE

José Aniceto Ferreira -  Zé de Ana e a Professora Socorro Maria Mandú

Ontem a noite na praça de Eventos Natália do Espírito Santo, a primeira Companhia de Teatro Princesense - Sound Clash - homenageou o cidadão princesense José Aniceto Ferreira, o incansável Zé de Ana, ou Compadre Roscano, como chamam os amigos de infãncia, com o Título de Baluarte da cultura Princesense por ter prestado relevantes trabalhos ao bem da cultura dessa terra. 
Na oportunidade o poeta cordelista Rena Bezerra também fez sua homenagem ao grande carnavalesco e desportista Zé de Ana.
Título da Cia. de Teatro Sound Clash a Zé de Ana


HOMENAGEM EM CORDEL
AO ILUSTRE ZÉ DE ANA

José Aniceto Ferreira
Nosso incansável Zé de Ana,
Filho ilustre de Princesa
Que toda paixão emana,
Sempre alegre e sorridente
Faz parte da nossa gente
É um cara muito bacana.

Filho de João e de Ana
É Florêncio com Ferreira,
Nasceu na Rua do Cancão
Seu amor da vida inteira,
Cresceu ali, fez marola
Soltou pipa, jogou bola
Atirou de baladeira.

Sem ter nenhuma canseira
Também trabalhou na roça,
Tarefa que lhe deixava
Calejado de mão grossa,
Com isso não freqüentou
Escola nem estudou
Pra toda tristeza vossa.

Mas para alegria nossa
Logo ele se destaca,
Vendo os amigos do pai
Bebendo numa barraca,
Em época de carnaval
Ver nascer o maioral
Bloco dos Arapapacas.

Zé de Ana com maracas
No seu bairro pitoresco,
Junto a Joaquim Gomes
Um grande carnavalesco,
Faz com garra e precisão
O Bloco la do Cancão
Passar a ser gigantesco.

Nunca teve pela UNESCO
Nenhum reconhecimento,
Mas aqui na região
De Princesa esse intento,
É louvado em toda altura
Um baluarte da cultura
É unânime em cem por cento.

Zé de Ana muito atento
Sempre numa causa em prol,
Diz ele que todo mundo
Tem sempre um lugar ao sol,
E no meio da elite
Lançou sem ouvir palpite
O Cancão no futebol.

Foi feliz e um farol
Acendeu nessa partida,
O time de Zé de Ana
Teve uma grande acolhida,
Em pouco tempo cresceu
E em Princesa recebeu
Título de maior torcida.

Zé também na sua vida
Amou para a vida inteira,
Dona Estela sua esposa
Mulher de fibra, guerreira,
Que enquanto esteve por aqui
Tava pronta, sempre ali
Sorridente e companheira.

Dessa união verdadeira
Saiu dali quatro filhos,
Que dentro de suas ordens
Cresceram todos nos trilhos,
Tem Edineide e Ednaldo
Ednalvo com Arnaldo
Enchendo a vida de brilhos.

E tem os filhos dos filhos
Que são os amados netos,
Nessa contabilidade
São oito fora os projetos,
Ainda tem pra somar
Um que veio abrilhantar
E na árvore esse é bisneto.

Zé de Ana com afeto
Abraça todos que estão,
Alegrando sua vida
Dando apoio e proteção,
E do jeito que o conheço
Tudo isso não tem preço
É muito amor no coração.

Que Deus pai da imensidão
Lhe proteja nessa hora,
E todos que aqui estão
Nesse momento de agora,
Vamos prosseguir de pé
Protegidos pela fé
Do manto de Nossa Senhora.

Poeta Cordelista
Rena Bezerra

04/01/18

Fotos da família de Zé de Ana
Texto e cordel: Rena Bezerra
São José de Princesa,PB, 05/01/18

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Tiraram o poste! O Bom senso falou mais alto.

Foto de hoje na Rua Dr. Paulo Frazão na Praça da Estrela.

          Até que enfim o bom senso falou mais alto no caso que envolve o poste fincado no meio da Rua Dr. Paulo Frazão, em frente a praça de Eventos Natália do Espírito Santo em Princesa Isabel-PB.
          Segunda feira passada dia 04, postei aqui nesse veículo de informação, uma matéria o tanto quanto inusitada, onde mostrei através de fotos a ligação de uma caixa padrão de energia elétrica ligada pelos funcionários da Energisa em pleno meio da rua, literalmente no meio da rua, há mais de metro do meio fio, mas hoje passando por aquele logradouro pude constar que retiraram o bendito poste, não sei a quem devo direcionar o MUITO OBRIGADO deste Blog que trabalhou mais como Prestação de Serviços do que como um agente disseminador de futricas. De qualquer forma nosso muito OBRIGADO, a rua agora estar livre para que o tráfego de veículos automotores possa circular tranquilamente.

Foto e texto

Rena Bezerra
06/12/17

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Poste Plantado no meio da Rua no Centro Histórico de Princesa Isabel-PB.

Poste plantado no meio da Rua Dr. Paulo Frazão na Praça de Eventos


          Essa situação inusitada estar acontecendo em Princesa Isabel, há aproximadamente 15 dias atrás aconteceu à festa de emancipação política da cidade e naquela ocasião foi instalado um parque de diversões nas mediações da Praça Natália do Espírito Santo onde acontece a festa, até aí tudo bem, tudo dentro da normalidade, mas como não existe nada perfeito, aconteceu esse episódio o tanto quanto inusitado. 
          Para instalar as máquinas do Parque de Diversões do amigo Zezito do Cruzeiro, a Energisa, empresa que fornece a Energia elétrica em nossa região exigiu do proprietário do parque um padrão de energia e obviamente um lugar para instalar o tal padrão, daí que o negócio ta pegando, INSTALARAM O POSTE NO MEIO DA RUA, em frente às residências e ainda hoje exatos 16 dias após o parque ter desarmado, o POSTE ainda se encontra no mesmo lugar no meio da rua. Agora me digam, como é que pode uma coisa dessas?

ISSO NÃO EXISTE NÃO! 

          O que eu quero saber com essa matéria é: QUEM É QUE VAI TIRAR O POSTE DO MEIO DA RUA? E se acontecer um acidente de moto ou de carro, porque a noite é bem provável que isso possa acontecer, quem será o responsável pelos danos, físicos ou materiais? 


Poste pode causar acidente e ninguém o tira do meio da rua.

          Aí não tem como não terminar esse texto com uma frase tão usada em cidades interioranas como a nossa: SÓ EM PRINCESA MESMO ACONTECE UMA CENA DESSAS?

POSTE PLANTADO NO MEIO DA RUA NO CENTRO HISTÓRICO DE PRINCESA ISABEL.

Fotos e texto
Rena Bezerra
04/12/17



segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O QUILOMBO DO LIVRAMENTO FESTEJA COM MUITA FESTA O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

          Numa tarde memorável o Quilombo do Livramento aqui no município de São José de Princesa-PB, festejou neste domingo 19 de novembro o Dia da Consciência Negra com muita dança do coco de roda além de outras apresentações culturais que foram vista por centenas de remanescentes quilombolas e visitantes de outras localidades vizinhas e até mesmo de outras cidades, como Princesa Isabel-PB e Triunfo no vizinho estado de Pernambuco.

                                    História do Dia Nacional da Consciência Negra

          "Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
           A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo."

          A festa teve início as 13:00hs com a celebração da santa missa com nosso pároco Frei Geraldo e logo após no pátio da capela que tem como santo protetor o glorioso São José se iniciou as apresentações culturais, como a danças típicas da cultura negra, o coco de roda, o carimbó(dança típica do Pará), meninas cantando a embolada, apresentação dos poetas cordelistas Valbam Lopes e Rena Bezerra onde na oportunidade apresentaram cordéis relatando em versos toda a saga dos negros do Livramento e por último teve o desfile para escolher a garota beleza afro-descendente, tudo com a  participação e organização dos alunos e professores da Escola Municipal Joaquim Jovino do Quilombo e com participação de escolas da zona rural de Triunfo-PE, na oportunidade quero enfatizar o trabalho e todo esforço dos funcionários da Escola do Quilombo do Livramento na pessoa da Diretora Paula Santos.

Garotas quilombolas apresentando danças com raízes afrodescendentes

Frei Geraldo no momento de parte religiosa da festa.

Altar da Capela do padroeiro São José.

Centenas de pessoas marcaram presença na festa da Consciência Negra.

Pessoas da comunidade e de cidades como Princesa Isdabel-PB e Triunfo-PE.

Mais danças que mostram a cultura quilombola.

Carimbó(Dança indigina originário do estado do Pará.

Alunos da Escola do Quilombo mostram através da dança todo seu amor pela pátria.

Poeta Rena Bezerra fazendo sua declamação com o cordel O Quilombo do Livramento na festa da Consciência Negra.

Dona Rosa Quina, uma das últimas contadoras da história do surgimento do Quilombo do Livramento e sua filha assistindo as apresentações.

Poeta cordelista Valbam Lopes dando seu show na apresentação de um belíssimo cordel relatando toda a vida dos negros quilombolas.

Seu Manoel Filismino, um dos descendentes dos primeiros negros que vieram para o quilombo, hoje em cadeira de rodas mais cheio de histórias para contar.

O poeta Rena Bezerra ladeado por Dona Chicola e sua irmã, ambas netas de um dos desbravadores do quilombo, Zé Gago.

Plateia atenta assistindo as apresentações, gente de vários lugares prestigiando a grande festa.

Maria Valdileide e Janaína Santos com o poeta Rena Bezerra, elas são representantes legítimas da beleza negra no Quilombo do Livramento.

Depois das apresentações teve um grande show com o cantor Zé Cavalcanti onde a comunidade festejou com muito forró e outros rítmos até altas horas.

Fotos: Rena Bezerra, Paula Santos ,Valbam Lopes e Loura.
Matéria: Rena Bezerra